Hugo Assunção

Trombone

Nasceu em Vestiaria (Alcobaça) em 1969 e iniciou os seus estudos musicais na Sociedade Filarmónica Vestiariense, frequentando a banda e a orquestra juvenil desta instituição. 

Em 1983 ingressou no Conservatório Nacional de Música, na Classe do Professor Emídio Coutinho.

No seu percurso académico realizou estágios com as mais diversas orquestras de jovens, de onde se destacam a Orquestra Portuguesa da Juventude, Orquestra Sinfónica Juvenil e Orquestra de Jovens do Mediterrâneo.

Foi instrumentista convidado com a Orquestra da Fundação Calouste Gulbenkian; Orquestra Régie Sinfonia; Orquestra Clássica do Porto; Orquestra do Teatro Nacional de São Carlos; Orquestra Clássica da Madeira; Orquestra do Algarve; Orquestra Sinfonietta de Lisboa; Orquestra Metropolitana de Lisboa; Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música; Orquestra Sinfonia Varsóvia; Orquestra de Jazz de Matosinhos e Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal.

Entre 1988 e 1992 foi Primeiro Trombone da Orquestra do Teatro Nacional de São Carlos. Foi membro da Orchestrutópica, entre 2001 e 2012.

Foi membro fundador e principal impulsionador de alguns dos primeiros grupos de metais criados em Portugal: Quinteto de metais Hot Brass de Portugal (o primeiro quinteto de metais de que há registo em Portugal), Decateto de Metais de Lisboa, Ensemble Português de Trombones, Quinteto Português de Metais, Quinteto de Metais da Orquestra Sinfónica Portuguesa.

Em 1997 criou o Jornal do Núcleo de Trombonistas da APPIS, primeira publicação especializada criada em Portugal, distribuída para mais de 300 trombonistas por todo o país.

Lecionou na Universidade de Évora, Universidade de Aveiro, Escola Superior de Música do Porto, Escola Profissional de Música de Espinho e Escola Profissional Gualdim Pais em Tomar. Foi Professor de Trombone e Música de Câmara nos Cursos de Música de Pousos (Leiria), Loures e Caldas da Rainha. É regularmente convidado a lecionar masterclasses em Portugal e no estrangeiro. Organizou cursos com diversos trombonistas, de onde se destacam Conrad Herwig; Ed Neumeister; o Primeiro Trombone da Orquestra Filarmónica de Nova Iorque - Joseph Alessi; o ex-Primeiro Trombone da Orquestra de Cleveland, Massimo La Rosa; o Primeiro Trombone da Staatskapelle de Berlim, Filipe Alves; o Primeiro Trombone da Orquestra Filarmónica de Hamburgo, João Martinho, entre outros.

Foi Diretor Musical do The BellsBrass Ensemble; da Orquestra de Sopros da Universidade de Évora e do ensemble de metais e percussão Alentejo Brass Connection, entre outros.

Gravou diversos discos integrando a Orquestra Sinfónica Portuguesa; Orquestra de Jazz do Hot Clube de Portugal; Orquestra da Fundação Calouste Gulbenkian; Orchestrutópica, entre outros. 

Em 2006 gravou dois CD para a editora Afinaudio, um projeto a solo com piano - Vox Gabrieli e outro como líder do Ensemble Português de Trombones - A Different Era.

Em 2012 gravou um CD duplo com o grupo Mr SC & The Wild Bones Gang, premiado com o 2014 Roger Bobo Award Prize for Excellence in Recording.

Em agosto de 2014 gravou um segundo disco com o grupo Mr SC & The Wild Bones Gang, participando como solista em colaboração com Eugene Pokorny (tuba solo da Orquestra de Chicago), Shimpei Tsugita (tuba solo da Yomiuri Nippon Symphony Orchestra), Eijiro Nakagawa (trombone/compositor e artista Yamaha) e Demondrae Thurman (eufónio, Sotto Voce Quartet).

Em novembro de 2016 gravou o álbum Crossfade Ensemble, projeto liderado por Daniel Bernardes (piano), com a participação de João Barradas (acordeão), Sérgio Carolino (tuba), Ricardo Toscano (saxofone e clarinete), Jeffrey Davis (vibrafone) e Mário Marques (saxofone). 

Em 2016 dirigiu os The BellsBrass Ensemble na gravação de um disco em que participou o solista internacional Sérgio Carolino.

Em 2017 gravou um CD como Diretor Musical do grupo Massive Brass Attack, Pocket Change, no qual são solistas Sérgio Carolino e Nimrod Ron (tubas). 

Em 2018 gravou e produziu um disco duplo que inclui a obra para metais da compositora Anne Victorino d’Almeida onde, para além de registar a sua Sonata para Trombone e Not a Fugue, dirigiu o The BellsBrass Ensemble em A Sombra dos Sentidos, obra que dá nome ao disco. 

Em 2018 participou num CD como diretor musical do ESML Brass Crew, Effervescence, com Sérgio Carolino (tuba) e James Thompson (trompete) como solistas.

É, juntamente com o tubista Sérgio Carolino, Diretor Artístico do Festival Gravíssimo!, um dos mais conceituados festivais de metais graves a nível internacional, que se realiza anualmente em Alcobaça. É Diretor Artístico do AVA Ensemble.

Leciona a cadeira de Música de Câmara na Escola Superior de Música de Lisboa.

Atualmente é o Diretor Musical do ensemble de metais e percussão ESML Brass Crew e partilha a Direção Artística do grupo Mr. SC & the Wild Bones Gang, com o conceituado tubista Sérgio Carolino.

É membro fundador e um dos principais impulsionadores do projeto 100 Caminhos, com um primeiro projeto discográfico lançado em 2023 – Roots and Routes.

É, desde 1993, Primeiro Trombone/Coordenador de Naipe da Orquestra Sinfónica Portuguesa.

Não percas os concertos Gravíssimo!